sexta-feira, 22 de março de 2013

Dia Mundial da Água

  O Dia Mundial da Água é comemorado anualmente em 22 de março como meio para chamar a atenção sobre a importância da água doce e defender a gestão sustentável dos recursos hídricos.
  Um dia internacional para celebrar a água foi recomendado na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED). A Assembleia das Nações Unidas respondeu ao apelo designando o dia 22 de março de 1993 como o primeiro Dia Mundial da Água.
  Cada ano, o Dia Mundial da Água destaca um aspecto específico da água doce. Em 2013 o tema é: Água, fonte de vida: cooperação pela água.
  A principal tarefa que a comunidade internacional enfrenta hoje, no campo dos recursos hídricos, é a transformação de obrigações assumidas em ações concretas que devem ser implementadas para benefício das pessoas, dos ecossistemas e da biosfera de maneira geral.
  A história tem mostrado que a natureza vital da água doce é  um grande incentivo para a cooperação e o diálogo, obrigando as partes interessadas a se reconciliarem, até mesmo nos pontos de vista mais divergentes. Frequentemente, a água une mais do que divide as pessoas e as sociedades.



terça-feira, 12 de março de 2013

O último pingo d’água que faltava.

Tiago Viana 
 Desmatamento aéreo do Shopping do Iguatemi no Parque Ecológico do Cocó

O Estuário do Rio Cocó é um complexo vivo pertencente ao estado do Ceará. O rio nasce na vertente oriental da Serra da Aratanha no município de Pacatuba, recebendo várias denominações até chegar próximo e entrar na cidade de Fortaleza, sendo conhecido como Rio Cocó, e segue a desaguar nos limites das praias do Futuro e de Sabiaguaba no litoral da capital cearense, sendo o maior rio da cidade com 45km de extensão. Na sua totalidade forma uma bacia fluvial de cerca de 53km. No entanto, a maior preciosidade do ecossistema do Cocó esta inserida no seu rico mangue que ainda abrange uma área de aproximadamente 379 hectares, a mais extensa área verde da cidade e uma das maiores em regiões metropolitanas do Brasil. O mangue possui importantes e imprescritíveis funções ecológicas para a região costeira de Fortaleza. É um infinito berçários para múltiplas espécies. Um filtro biológico que se for medir em valores de moedas da economia mundial, na comparação de valores materiais é de uma importância incontável, interminável tanto para os humanos como para todo o ecossistema que sofre influência de alguma forma do mangue do Cocó.

Sua exorbitante fauna e flora é um espetáculo esplêndido em meio o caos urbano que a cerca, aprisionando todo o parque. Basta adentrar ao mangue do Cocó e saber o porquê de sua estima para a cidade e para as gerações futuras. A sua fauna é composta por mais de 100 espécies características incluindo aves, crustáceos, moluscos, peixes. Algumas espécies são exclusivas do manguezal do Cocó. A fauna é formada por uma vegetação arbórea com uma composição faunística aquática (vegetação que necessita de muita água). As aves aproveitando da densa mata constituem um elemento muito importante no ecossistema, chegando a formar bandos, como os conhecidos “maçaricos”. A flora é representada por quatro famílias botânicas principais e cinco gêneros, são elas: Rizoforáceas, Verbenáceas, Combretáceas, Conocarpus Eretus, Fabáceas.

Como todo sistema de rios de uma grande cidade brasileira o Rio Cocó também sofre com as conseqüências das ações irracionais dos homens inescrupulosos que transformam o ambiente a qualquer custo. Para grande parte da população de Fortaleza o Parque do Cocó (como é carinhosamente conhecido) é apenas um matagal em meio à cidade a esconder delinqüentes que logo após assaltar em semáforos nas proximidades fogem e se escondem nos esconderijos do mangue. Um corredor do esgoto a desaguar no oceano. No entanto, construções particulares ausente do benefício coletivo a cada dia tomam conta do espaço que em tempos anteriores faziam parte do ecossistema do Cocó. Construções sem muitas contestações devido ao progresso desordenado de Fortaleza onde toda cidade grande deve obrigatoriamente ter, justificativa esta usada com freqüência para degradação consciente e de forma natural das áreas de preservação da cidade em mensagens sublineares do progresso evasivo. Impactos ambientais que prejudicam até mesmo o ar da cidade, a temperatura das ruas da capital. Os mangues são área de preservação permanente por Lei. A caça e pesca, a poluição do rio e a ocupação do solo são os motivos centrais de deterioração gradativa da sua fauna e flora.

O desmatamento, o aterramento, a poluição e as construções em áreas irregulares estão cada vez mais reduzindo o ecossistema do Cocó. Em outras capitais brasileiras há um respeito maior a vida. Cidades como João Pessoa na Paraíba e Natal no Rio Grande do Norte conservam suas matas e seus mangues com um senso maior de responsabilidade, os seus governos são mais atuantes, a população mais consciente e as Leis dificultam o processo de degradação da área em preservação. Um pacto entre a ambição dos empresários, da população local e dos setores públicos, unidos pela causa maior que um simples empreendimento a dar lucro para apenas um grupo. É a coletividade a vencer os dotes individuais. Afinal, os mangues são os grandes responsáveis pela fertilização das costas.

A história da luta contra os enfermos irredutíveis do Parque do Cocó deu seu início no ano de 1977. Passou-se dez anos até a sociedade ativa de Fortaleza conseguir reivindicar junto aos setores públicos a preservação do estuário do Cocó. Tendo em base na Lei Federal N° 6.902, de 27/04/1981, que dispõe sobre a criação de estações ecológicas e áreas de proteção ambiental, foi criada em 1986 através do Decreto Municipal N° 7.302 da Câmara de Vereadores de Fortaleza, a Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Cocó. Área que prioriza toda a bacia hidrográfica do rio da capital cearense. Para implantação do Parque Ecológico do Cocó o governo do estado demarcou uma área de 1.155,2 hectares, que foi declarada para fins de desapropriação. E com o decreto N° 20.552, de 05 de setembro de 1989, delimitou a primeira etapa do projeto.

A área mais afetada do curso do Cocó pela degradação de construções de empreendimentos imobiliários se dá nas proximidades dos bairros nobres e de agressivo impacto na especulação imobiliária da cidade. Uma construção em especial chama a atenção pelo grau de ousadia em sua plenitude da concepção e de alto índice de desmatamento e aterramento. O Shopping Center Iguatemi Fortaleza e suas vias de acesso ao estacionamento foram erguidos em meio a aterramentos de lagoas de salinas e do mangue, ocasionando choques de um valor precioso para o equilíbrio do estuário. O empreendimento citado é o maior símbolo do desrespeito da força do poder econômico individual perante a grandiosidade da coletividade da vida na natureza da capital do Ceará. O valor ecológico para o complexo do Cocó para a cidade de Fortaleza vai muito além os dos serviços prestados no shopping (que por sinal têm os preços mais caros da cidade), sei que não há como comparar, mas o ecossistema do Cocó atua no controle de enchentes nos meses de chuvas, na preservação da biodiversidade, no desenvolvimento da pesca no estuário e no mar, na importância paisagística e turística, no controle do clima, no espaço de lazer, bem-estar e educação ambiental, além de ser um dos principais recursos hídricos da cidade com o manguezal e sua planície de inundação ao qual fazia parte a área construída do Iguatemi. Qual a importância de empreendimentos a devastar o Cocó se for visto o beneficio maior da população fortalezense aos nefários benefícios individuais dos donos de empreendimentos como este shopping?

Neste ano chega à notícia aos meios de comunicação da mais nova aventura “Iguatemiana”. A construção a apenas 50 metros (se não menos) do Rio Cocó da nova extensão do Iguatemi. Denominado de Iguatemi Empresarial, um prédio sofisticado de 15 andares, para atender as necessidades das empresas que por ventura irão ocupar suas salas. Se já não bastasse o passado comprometedor de construção irregular do Shopping Iguatemi agora querem diminuir ainda mais a já reduzida área do Parque do Cocó, permanecer e insistir no erro decorrido. Era a última gota de poluentes que faltava para despertar na sociedade fortalezense um questionamento maior do fato. A Prefeita Luizianne Lins em ofício sugeriu a Câmara o questionamento da realização inédita de um referendo para debater o tema da construção do Iguatemi Empresarial e só assim viabilizar a obra ou não, dependendo do resultado popular do pleito. Como na problemática está inserido um dos maiores grupos empresarial do Brasil as Leis parecem funcionar na proporção da força bruta do dinheiro. Procurador da “Justiça” entra com toda sua seiva a favor da edificação bizarra e barra na justiça o questionamento democrático levantado pela prefeitura. Banalização do poder contra a consulta popular, banalização contra o posicionamento do povo em saber que projetos como este consolidado podem no futuro prejudicar toda a cidade, inclusive aqueles que compraram alguma sala luxuosa e caríssima na extensão futurística do shopping. O referendo é a única saída legal. Interesse individual jamais poderá ficar a frente dos interesses coletivos. Questionar míseros gastos contra o referendo é a mesma coisa de mendigar centavos em ver benefícios inestimáveis e infinitos a toda uma população. Economia agora para suplantar a democracia? Não vulgarizar o referendo se faz a justiça porque o que está em jogo é o exemplo que isso tudo pode dar em reflexos para qualquer posterior ação a degradação do Parque do Cocó, evitando um mal a todo ecossistema de Fortaleza. O Shopping Iguatemi, como símbolo maior da devastação do estuário do Cocó, pode ter um momento histórico com a implantação de fato deste democrático referendo. Uma saudosa dívida do empreendimento, e seus assassinos aterramentos ao mangue, perante a cidade, que poderá ter a oportunidade de pagar a primeira das muitas prestações a amortizar o débito caso não se consuma a conclusão da torre a locar empresas. Enquanto os questionamentos ganham clamor popular à área que poderá erguer o tal empreendimento imobiliário empresarial esta todo cercado com paredes improvisadas de chapas de aço a prender as ferramentas do crime, lavrar dos olhos o sangue escorrido do ecossistema e esconder as primeiras profundas escavações dos primeiros rígidos pilares dos alicerces a fixar na lama subterrânea do mangue a encontrar as profundas e eternas raízes. Arrogância e muita estupidez demonstrada pelos donos do projeto. O exemplo é triste e caótico.

O pouco que ainda resta do ecossistema do Cocó, que ainda falta para o processo de urbanização destruir. O pouco que luta desesperadamente a cada invasão de dejetos a adentrar ao mangue, a cada aterramento a encobrir a crista das árvores, a cada alicerce a desenvolver pilares de sustentação de prédios a estagnar o espaço, o pouco que ainda reluz o verde das folhas está em alto risco de um dia futuro desaparecer totalmente da cidade. Reduzir a uma única praça de nome Cocó. Lembranças apenas em fotos e filmes na Internet. Educação ambiental nas escolas que atendem todas as comunidades próximas ao Parque do Cocó, educação para classe economicamente dominante deste pobre estado. Educação, apenas educação.

Por Tiago Viana. 

Fonte: http://www.overmundo.com.br/overblog/o-ultimo-pingo-dagua-que-faltava

Mais informações:
http://sispub.oktiva.com.br/oktiva.net/1320/nota/25791
http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2013/02/16/noticiafortaleza,3007333/ato-publico-em-defesa-do-parque-do-coco-ocorre-neste-domingo.shtml

OBS: Este é um artigo de opinião e não reflete necessariamente o opinião dos produtores do blog.

PRINCÍPIO DOS 3R's

A gestão sustentável dos resíduos sólidos pressupõe uma abordagem que tenha como referência o princípio dos 3R´s, apresentado na Agenda 21: redução (do uso de matérias-primas e energia e do desperdício nas fontes geradoras), reutilização direta dos produtos, e reciclagem de materiais.

A hierarquia dos 3R´s segue o princípio de que causa menor impacto evitar a geração do lixo do que reciclar os materiais após seu descarte.

A reciclagem de materiais polui menos o ambiente e envolve menor uso de recursos naturais, mas raramente questiona o atual padrão de produção, não levando à diminuição do desperdício nem da produção desenfreada de lixo.

Redução
Reutilização
Reciclagem


Redução

A redução é a primeira etapa do princípio dos 3R´s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), e consiste em ações que visem à diminuição da geração de resíduos, seja por meio da minimização na fonte ou por meio da redução do desperdício.

É a etapa principal, pois sua contribuição promove a minimização de gastos com o gerenciamento e tratamento, e é válido para aplicação a qualquer grupo de resíduos.

Algumas ações para a redução na geração:
Substituição de copos descartáveis por canecas laváveis;
Racionalizar o consumo de papel;
Evitar empacotamentos desnecessários, levando ao supermercado ou feira a própria bolsa de compras;
Recusar folhetos de propaganda que não forem de seu interesse;
Planejar bem as compras para não haver desperdício;
Comprar sempre produtos duráveis e resistentes;
Utilizar pilhas recarregáveis ou alcalinas, que poluem menos;
Preferir comprar produtos que tenha embalagens retornáveis ou refil;
Assinar jornais e revistas em conjunto com outras pessoas;

Reutilização

A reutilização é a segunda etapa que pode ser implantada através de ações que possibilitem sua utilização para várias finalidades, otimizar o máximo seu uso antes de descarte final, ou, ainda seu reenvio ao processo produtivo, visando a sua recolocação para o mesmo fim ou recolocação no mercado.

Podemos adotar algumas ações como:
Reutilizar embalagens, potes de vidro e envelopes de plástico ou de papel;
Usar o outro lado das folhas de papel jáutilizadas para rascunhos e blocos de anotação;
Reutilizar envelopes, colocando etiquetas adesivas sobre o endereço do remetente e do destinatário;
Aproveitar embalagens descartáveis para artesanato;
Restaurar móveis antigos ao invés de comprar um novo;
Doar roupas, móveis, aparelhos domésticos, brinquedos etc;
Vender no ferro-velho os aparelhos quebrados, ou desmontá-los, reaproveitando-se as peças;
Guardar, mesmo que não tenham uso imediato, caixas de papelão ou de plástico, pois são sempre necessárias;
Usar o outro lado das folhas de papel já utilizadas para rascunhos e blocos de anotação;

Reciclagem

Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os resíduos, e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. Materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são separados, coletados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos. Reciclar é usar um material para fazer outro.

O termo "reciclagem" surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.


Benefícios da reciclagem

Econômicos:

A reciclagem de papel economiza matéria-prima (celulose).
A reciclagem de 1 kg de vidro quebrado (cacos) gera 1 kg de vidro novo, economizando 1,3 kg de matérias-primas (minérios).
A cada 10% de utilização de cacos, há uma economia de 2,9% de energia.
A reciclagem de alumínio economiza 95% da energia que seria usada para produzir alumínio primário.
A reciclagem de lixo orgânico, por meio da compostagem, resulta em adubo de excelente qualidade para a agricultura.
Uma única latinha de alumínio reciclada economiza energia suficiente para manter um aparelho de TV ligado durante três horas.

Ambientais:


50 kg de papel reciclado evitam o corte de uma árvore de 7 anos.
Cada tonelada de papel reciclado pode substituir o plantio de até 350 m2 de monocultura de eucalipto.
Uma tonelada de papel reciclado economiza 20 mil litros de água e 1.200 litros de óleo combustível.
A reciclagem de vidro diminui a emissão de gases poluidores pelas fábricas.
A reciclagem do plástico impede um enorme prejuízo ao meio ambiente, pois o material é muito resistente a radiaïções, calor, ar e água.
A cada quilo de alumínio reciclado, 5 kg de bauxita (minério com que se produz o alumínio) são poupados.
A reciclagem de vidro aumenta a vida útil dos aterros sanitários e poupa a extraído de minérios como areia, barrilha, calcário, feldspato etc.
A reciclagem do plástico impede um enorme prejuízo ao meio ambiente, pois o material é muito resistente a radiações, calor, ar e água.

 Sociais:

A reciclagem contribui para a diminuição do volume de lixo: o Brasil produz atualmente 240 mil toneladas de lixo por dia.
Recoloca no ciclo de produção um material que pode contaminar o solo, a água e o ar.
A reciclagem de papel gera milhares de empregos: dos catadores de papel aos empregados em empresas de intermediação e recicladoras.
A reciclagem de plástico no Brasil gera cerca de 20 mil empregos diretos em 300 indústrias de reciclagem.

Fonte: http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.php?option=com_content&view=article&id=10&Itemid=8

Outros links sobre o assunto:
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/reduzir_reutilizar_reciclar.htm
http://www.inxinet.com/2008/06/29/tres-rs-reduzir-reutilizar-e-reciclar/


Tempo de decomposição de alguns materiais

Alguns materiais demoram muitos anos para se decompor na natureza e podem ser reciclados transformando-se em utensílios.

Enquanto caminhamos pela cidade é muito comum observarmos pessoas jogando lixo nas ruas, o que não deveria ser considerado normal, e o que muita gente não sabe ou não acredita é que um objeto aparentemente insignificante, como um papel de bala é capaz de levar anos para sua decomposição completa, como um simples palitinho de fósforo, por exemplo, que pode levar cerca de 6 meses no mínimo para se decompor.

Quando jogamos um lixo na rua ou em uma mata devemos saber que colocamos em risco a vida das pessoas, afinal aquela terra pode não ser mais fértil e nas ruas pode tampar bueiros e causar sérias enchentes colocando em risco a vida e saúde de muitas pessoas ao mesmo tempo .

Veja nos tópicos abaixo o tempo de decomposição de alguns materiais  que são jogados na rua, para que assim as pessoas possam tomar consciência desse grande problema que atinge muitos lugares do mundo e corrigí-lo.


Tempo de decomposição garrafa pet

Garrafa pet 

A garrafa pet é um dos materiais que leva mais tempo para sua decomposição, feita de Politereftalato de etileno, materiais esses que contêm várias utilidades entre elas fibras de tecelagem e garrafas para bebidas. Foi na década de 70 que as primeiras garrafas pet com o polímero começaram a ser produzidas e desde então está sendo cuidadosamente produzida para que haja o processo de reciclagem. Uma garrafa pet pode permanecer na natureza por aproximadamente 800 anos por isso o ato de não jogar essas embalagens na rua e a reciclagem é tão importante para que se possa preservar o ambiente.

Tempo de decomposição de alguns materiais jogados na natureza

Para a conscientização das pessoas em relação à preservação do meio ambiente nada melhor do que poder visualizar o tempo de decomposição de cada um dos materiais que são utilizados no dia a dia. Muitos materiais descartados em ruas, rios e solos que perpassam décadas e até séculos podendo afetar e muito nossa saúde. Então para que haja essa conscientização veja abaixo a tabela com o tempo que demora a decomposição de alguns materiais utilizados e descartados com frequência por nós, já que muitos podem ser recicláveis.

domingo, 10 de março de 2013

Software ajuda a otimizar ganhos com atividades sustentáveis

"Desenvolvemos, em parceria com a ECOMETRICA, uma plataforma de dados atualizados e inovadores, baseados em nuvem que permitem reunir várias camadas de informações ambientais. O Software utiliza recursos de pesquisa obtidas a partir da NASA Jet PropulsionLaboratory, SimAmazonia, PRODES INPE e dados de projetos da CVG.

Madeirinhas Conservation Project

"A Celestial Green Ventures percebeu que, sob o forte compromisso da ética, quanto maior o valor dos créditos de carbono, quando colocada no mercado aberto, maiores serão os benefícios para as comunidades locais.
A CGV desenvolveu um inovador veículo de investimento, financeiramente mais experiente e ambientalmente sustentável, que ofereceu uma oportunidade para investir em projetos que proporcionam múltiplos benefícios, incluindo a conservação da floresta tropical, a proteção da biodiversidade e também a melhoria sócio-econômica para as comunidades locais.


Fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/software-ajuda-a-otimizar-ganhos-com-atividades-sustentaveis

quarta-feira, 6 de março de 2013

Geografia - A Questão Ambiental: Processo Histórico - Vídeo


Fonte: http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/iniciativas/acordos-globais/print

Maravilhas Modernas - Energia Renovável - Documentário

Hoje trazemos um documentário sobre energias renováveis! Curtam!


Energia renovável - Brasil - Recursos naturais transformados - Vídeo


Economia Azul - Energias Renováveis - Vídeo

Este vídeo mostra uma nova maneira de pensar as energias renováveis.


Sustentabilidade é o caminho...

Este é um vídeo muito didático, onde Dennys Lee comenta sobre a importância de um turismo responsável e sustentável.



 

Pitty - Admirável Chip Novo - Música

Hoje trazemos uma música que pode nos ajudar a refletir sobre o papel da alienação nas vidas das pessoas e como isso nos afeta.


Admirável Chip Novo - Pitty
Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vem eles novamente
E eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor (2x)
Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vem eles novamente
E eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...
Não senhor, Sim senhor (2x)
Mas lá vem eles novamente
E eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Max Gonzaga - Classe média - Música

Será justa a análise feita na música "Classe Média"?

Classe Média - Max Gonzaga

Sou classe média
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal
Sou classe média
Compro roupa e gasolina no cartão
Odeio "coletivos"
E vou de carro que comprei a prestação
Só pago impostos
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um pacote cvc tri-anual
Mas eu "to nem ai"
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não "to nem aqui"
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Mas fico indignado com estado quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado que me estende a mão
O pára-brisa ensaboado
É camelo, biju com bala
E as peripécias do artista malabarista do farol
Mas se o assalto é em moema
O assassinato é no "jardins"
A filha do executivo é estuprada até o fim
Ai a mídia manifesta a sua opinião regressa
De implantar pena de morte, ou reduzir a idade penal
E eu que sou bem informado concordo e faço passeata
Enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal
Porque eu não "to nem ai"
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não "to nem aqui"
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida

Dead Fish - Sonho Médio - Música

Bom dia a todos! Hoje trazemos mais uma música para a nossa reflexão! Escutem essa!


Sonho Médio - Dead Fish

Amanheceu mais uma vez
É hora de acordar para vencer
E Ter o que falar
Alguém para mandar, uma vida pra ordenar
Poder acumular e ai então viver
Viver e prosperar, mais nada a pensar
Me myself and I, e assim permanecer
Credicard ,status quo, é tudo que penso ser
Ilusão é questionar
O sonho médio vai, vai te conquistar
E todo dia iremos juntos ao shopping pra gastar
Ter e sempre acreditar, princípio meio e fim
A hipocrisia vai vencer, vou sorrir pra você
Será uma festa em meio ao caos e as pessoas feias pagarão
Pois somos os eleitos, pelo menos achamos ser
Nossa raça é superior, mas vou fingir ser daquela cor
Roberto Campos é o nosso gurú
E para sempre seremos liberais pra trabalhar, pra viver!
Não me importa se meus filhos não terão educação
Eles tem é que Ter dinheiro e visual
O sonho médio vai, vai te conquistar
Mentalidade de plástico e uma imagem a zelar

domingo, 3 de março de 2013

10 estratégias de manipulação através dos meios de comunicação de massa

Embora haja todo um debate sobre a autoria deste texto (muita gente credita o mesmo ao escritor, acadêmico do MIT, Noam Chomsky, trazemos eles aqui com o objetivo de reflexão sobre os nossos comportamentos de consumo (e de consumismo). Reflitam sobre isso!

A seguir veremos em que consistem as 10 estratégias de maneira detalhada, como influem na hora de manipular as massas, e em que são baseadas.



1. A estratégia da Distração:
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio, ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se por conhecimentos essenciais, nas áreas da ciência, economia, psicologia, neurobiologia e cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais”

2. Criar problemas e depois oferecer soluções.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Se cria um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas desfavoráveis à liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3. A estratégia da gradualidade.
Para fazer que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Foi dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4. A estratégia de diferir.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais difícil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato.

Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Depois, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “amanhã tudo irá melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5. Dirigir-se ao público como crianças.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse uma criança de pouca idade ou um deficiente mental. Quanto mais se tenta enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como as de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.”

6. Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e finalmente no sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos.

7. Manter o público na ignorância e na mediocridade.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser revertida por estas classes mais baixas.

8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade.
Promover ao público a crer que é moda o ato de ser estúpido, vulgar e inculto.

9. Reforçar a autoculpabilidade
Fazer com que o indivíduo acredite que somente ele é culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, no lugar de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10. Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem.
No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, a neurobiologia a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto em sua forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que o dos indivíduos sobre si mesmos.

Fonte: http://democraciarealbrasil.org/?p=374

Quais os truques do shopping para você comprar mais?

Arquitetura, decoração e administração dos shopping centers conspiram para que você consuma mais. Veja como essas estratégias são aplicadas 

PORTA POPULAR
Na maioria dos shoppings, quem chega sem carro é quem tem menos grana. Pensando nisso, o comércio popular fica perto da porta. Além disso, o público de menor poder aquisitivo fica mais à vontade ao ver marcas conhecidas logo de cara.

EXPOR EXEMPLO
Todo centro de compras tem um espacinho para pequenas exposições - processos industriais, esculturas de material reciclado, roupas da Barbie, por aí vai. Pode inspirar bocejos, mas quem é do ramo jura que isso atrai visitantes.

180 DEGRAUS
Ainda há shopping em que a escassez de escadas rolantes obriga a caminhar e "conhecer lojas". Felizmente, hoje a regra é atrolhar o prédio de escadas, até de meio andar, para que você chegue aonde quiser sem se cansar.


DANÇA DAS VITRINES
Lojas substituídas, reformadas, mudando de ponto - a administração prevê e estimula essas alterações. Isso dá aos visitantes desculpa para voltar: conhecer os novos espaços.

EM CASA
Espaços com poltronas e plantas existem para criar "situações residenciais". A ideia é que um marido sinta-se na sua sala de estar e deixe a esposa livre para consumir.

AOS ESTACIONADOS
Calculando que o público que chega de carro é o que tem mais dinheiro, as lojas mais luxuosas costumam ficar próximas do acesso aos estacionamentos.

LUZ E SOMBRA
Repare: os corredores dos shoppings são muito mal iluminados. Mas isso não é um acidente, a pouca iluminação das passagens faz as luzes das vitrines se destacar, atraindo seus olhos.

CHEIRO, SOM E FÚRIA
No exterior dá certo, mas aromatização e sonorização do ambiente foram banidos dos shoppings brasileiros - se tem, irrita, se não tem, ninguém liga. Perfume e trilha sonora ficam restritos a algumas lojas.


A PRAÇA É FOSSA
Sim, praças de alimentação são legais pela variedade de opções. Mas esse não é o único motivo para sua existência: o shopping concentra canalização de água e esgoto em apenas um local e barateia custos.

MUNDO LÁ FORA
Shoppings eram como cassinos, sem janelas que lembrassem a passagem do tempo. Para amenizar a sensação de que você perdeu o dia lá dentro, os prédios mais modernos incluíram painéis de vidro ou mesmo aberturas para o sol (e o luar) entrar.


Fontes Manoel Alves Lima, diretor da FAL Design Estratégico para Varejo; Alberto Botti, diretor da Botti Rubin Arquitetos Associados.

 Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/quais-truques-shopping-voce-comprar-mais-614469.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super