terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

FAO preocupada com sustentabilidade de biocombustíveis no Brasil e Moçambique


O desenvolvimento de biocombustíveis no Brasil e Moçambique está em "níveis diferentes", mas ambos os países devem preocupar-se em assegurar a sustentabilidade produtiva e ambiental, destaca um especialista das Nações Unidas.
   
No relatório hoje divulgado pela agência das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura (FAO), com sede em Roma, traçam-se os requisitos para uma introdução bem sucedida dos biocombustíveis em países em desenvolvimento, entre os quais Moçambique. O caso do Brasil é igualmente analisado em profundidade, dado que é o maior produtor de etanol do mundo.

Em declarações à agência Lusa, via telefone, Aziz El Behri, economista sénior da FAO, aceitou fazer o retrato daqueles dois países no que aos biocombustíveis diz respeito.

"O Brasil está muito mais avançado e é líder em produção e exportação", a par da União Europeia e dos EUA, começou por dizer.

Essa liderança - explicou o especialista - coloca o Brasil numa posição diferente de todos os outros países do mundo, com uma "vantagem competitiva", que assenta na cana de açúcar, matéria natural mais eficaz para a produção de etanol, que "é muito produtiva, depende da água da chuva e para a qual a irrigação não é um requisito".



Fonte: Oje - O jornal econômico 

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